Esses dias ao celebrar uma missa me veio essa frase ao coração. Carregamos a bandeira da ressurreição. De fato, se somos cristãos, portamos uma mensagem que vai além de nós. Uma mensagem de contradição para este mundo que tenta de todas as formas abafar a verdade da ressurreição. Assim, desde que a Igreja desponta como sinal da vontade de Jesus que os homens tentam abafá-la. Foi assim com na ressurreição de Jesus onde os guardas do sepulcro foram comprados afim de dizer que os discípulos roubaram o corpo de Jesus de noite. Foi assim também com Estevão, pois quando não conseguiram vencê-lo, pois o Espírito falava por ele, mais uma vez a mentira entrou em cena ao ponto de dizerem que Estevão estava blasfemando.
É assim que ainda hoje continuam fazendo. No nosso tempo "as pessoas"por vezes são levadas a acreditar em qualquer coisa. O fato de alguém aparecer de branco na TV credibiliza aquilo que está sendo noticiado. É a velha questão: "é o doutor que tá falando" ou ainda "se a ciência falou é verdade". Por vezes não compreendem que até a ciência pode se corromper em caminhos tortos e tendenciosos. Por isso não seria melhor ter o "desconfiômetro" ligado? Acredito que sim, pois como diz o ditado popular: "nem tudo que reluz é ouro". Partindo deste princípio, nem tudo que se diz científico o é de fato. Por esse motivo, nós cristão católicos devemos estar atentos a tudo que nos é apresentado, pois somos lideranças e, por isso mesmo, nossa atitude passa pelo conhecimento das coisas e, por conseguinte, uma denúncia real.
Lembro agora das guerras medievais que vemos nos filmes. É interessante perceber que sempre diante de um grupo de soldados há sempre uma pessoa com uma bandeira. Este "bandeirinha" indicava informações ao esquadrão que lhe antecedia ficando assim sob sua responsabilidade acenar a direção e as condições de luta para que os soldados obtivessem a vitória no confronto. O grande problema é que o inimigo sabia dessa estratégia e o primeiro golpe sempre era neste bandeira. Moral da história: ferindo de morte esse "bandeirinha" ficava mais fácil enfrentar o adversário, pois sem orientação muitos se dispersavam. Na vida espiritual acontece a mesma coisa. Quando somos "feridos de morte" o inimigo avança sobre os nossos e por isso acontece uma grande uma baixa em nosso exército. Estamos na frente, por isso seremos atacados primeiro.
Dessa forma, lembremos que em nossas mãos tremula a bandeira. Não de nossas convicções pessoais, não de achismos, não das libertinagens, não das pressões. A bandeira que brilha em nossas mãos é a da ressurreição de Jesus Cristo. A mesma que a sua Igreja segura mesmo muitas vezes sendo ferida por causa das limitações. É singular o fato de que as imagens do ressuscitado carregam a bandeira da vitória. Vitória sobre a morte que não conseguiu ter a última palavra. Sigamos o exemplo de Cristo que segura a bandeira da vitória, mesmo quando ela não agrada as pessoas, mesmo quando essa vitória já é um sinal de contradição para uma sociedade que fala em vencer mesmo sabendo que já está fadada ao fracasso.
Pe. Emanuel Rodrigues
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