sábado, 3 de agosto de 2013

Francisco: mais um sinal de Deus.

Ainda estamos entusiasmados com a presença do Papa Francisco. Vê-lo aqui em nosso país foi maravilhoso e, por isso mesmo, um marco para nós católicos. Por mais que as incompreensões tenham sido barulhentas, elas não conseguiram apagar o brilho de um homem de Deus que esteve entre nós e disse: “rezem por mim”. Para muitos, jogo de palavras, para nós humildade.  De fato o arcebispo do Rio de Janeiro tinha razão ao dizer que, na segunda feira, nosso Brasil amanheceria um pouco mais triste, com saudade de alguém que esteve entre nós e nos fez tanto bem.
            Muito se viu através das redes sociais ataques a figura do Papa. Pessoas, representantes do povo atacaram a Igreja atacando o papa. Diante disso tudo me pergunto: o que essas pessoas que atacam a Igreja e o Papa vão deixar para as gerações futuras? Suas críticas? Suas desconfianças? Só isso mesmo. Nada mais além de palavras ao vento. Quando vermos ações ai sim podemos olhar para aqueles que nos criticam, do contrário, palavras ao vento. No texto deste mês resolvi trazer algumas informações sobre o que é a Igreja católica. Por vezes vejo irmãos de dentro que falam como se fossem de fora.  Tem esse tipo de comportamento pelo simples fato de não conhecerem aquilo que dizem amar. Criticar o Papa e a Igreja é fácil, mas fazer o que a eles fazem se torna uma exigência forte para aqueles que se dizem seguidores de Jesus Cristo, pois quando a sociedade lava as mãos somos nós que as colocamos em ação. No final deste texto coloco algumas informações sobre isso.
            Voltando ao Papa Francisco, vimos a sua simplicidade e sua disposição em está com as pessoas. Contrariamente aos comentários maldosos sujando a figura do Papa emérito Bento XVI, Francisco não é uma ruptura na Igreja. Os papas são sucessores de São Pedro, não de Judas Iscariotes. O Espírito Santo suscita o Papa para o tempo presente. Cada Papa realiza na Igreja aquilo que é uma necessidade para o tempo presente. Se a Igreja provêm do coração de Cristo transpassado pela lança então esse coração sente as angústias do tempo em que se vive. O Santo Padre nos exortou com palavras e atitudes a sermos cristão que fazem a diferença no mundo. O coração dos jovens foi tocado pela verdade que Francisco nos ensinou, pois ela não é dele mais da Palavra de Deus, da qual ele é um servidor. Que suas palavras nos ajudem a sermos autênticos seguidores de Jesus Cristo.


Ásia

1.076 hospitais

3.400 dispensários 
330 leprosários
1.685 asilos
3.900 orfanatos
2.960 jardins de infância

África

964 hospitais 

5.000 dispensários
260 leprosários
650 asilos
800 orfanatos
2.000 jardins de infância

América


1.900 hospitais

5.400 dispensários
50 leprosários
3.700 asilos
2.500 orfanatos
4.200 jardins de infância

Oceania 

170 hospitais
180 dispensários
1 leprosário 
360 asilos
60 orfanatos
90 jardins de infância

Europa

1.230 hospitais
2.450 dispensários
4 Leprosários
7.970 asilos 
2.370 jardins de infância


            Com a estima de sempre, Pe. Emanuel Rodrigues

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Beato José Allamano


Ele nasceu em Castelnuovo d'Asti, Itália, em 21 de janeiro de 1851. Também a cidade natal de
São João Bosco, "o apóstolo da juventude"; e de seu tio São José Cafasso, irmão de sua mãe. Ambos foram seus orientadores e educadores desde a infância. Assim, José Allamano viveu no seio de uma família extremamente cristã.
Com vontade própria e decidido, ingressou no Oratório do Seminário Diocesano de Turim, onde recebeu a ordenação sacerdotal aos 22 anos e se formou em teologia um ano depois. Com 25 anos, foi convocado para continuar no mesmo seminário, como Diretor espiritual, demonstrando ter, apesar de jovem, excelentes qualidades de formador. Repetiu e inculcou, biblicamente aos noviços, a seguinte frase: "Fazer bem o Bem".
Quando padre Allamano foi nomeado Reitor do conceituado Santuário Mariano da "Consolata", tinha apenas 29 anos e permaneceu na função durante quarenta e seis anos, quando faleceu. A "Consolata" se tornou o campo de ação para todas as suas atividades sacerdotais. Muito atento, e com a mente aberta às necessidades e exigências pastorais do seu tempo, direcionou todas as iniciativas da diocese em favor da promoção da ação social da Igreja, da imprensa católica, da defesa e assistência ao clero, das associações operárias.
Também foi o Cônego da catedral, Superior de comunidades religiosas, membro de comissões e comitês diocesanos. Fundou em 1901 o Instituto Missões Consolata, composto de sacerdotes e de irmãos leigos. Em 1910 iniciou o Instituto das Irmãs Missionárias da Consolata.
Padre José Allamano tinha uma saúde frágil, mas este servo de Deus era de uma fortaleza heróica. Sem abandonar as atividades da diocese, priorizou e se ocupou da formação do clero, dos missionários e missionárias. O ideal que propunha era de servir as missões com dedicação total de mente, palavra e coração.
Este mestre e benfeitor do clero morreu serenamente na sua residência, junto ao Santuário da Consolata, a 16 de fevereiro de 1926. Seu corpo repousa em paz na Capela da Casa Mãe dos Missionários da Consolata, em Turim, Itália.
Em Roma, no dia 7 de outubro de 1990, o papa João Paulo II beatificou José Allamano. Nesta ocasião os dois Institutos missionários da "Consolata", fundados por ele, contavam com mais de dois mil membros espalhados em vinte e cinco países.
Beato José Allamano foi um visionário de pensamento avançado para seu tempo, sua beatificação teve um significado de especial reconhecimento, não apenas pelo exemplo de sua vida santificada, mas por ter antecipado que era obrigação de cada Igreja local se abrir à missão universal.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Escuto uma voz...



Esses dias eu estava aqui em casa cuidando de umas coisas e me veio uma inspiração: quem nós seguimos? A resposta foi forte e clara: seguimos uma voz. Mas que voz é essa a qual seguimos? É a voz de Deus. Imediatamente, lembrei-me da história de Abraão que escuta e segue o chamado de Deus: “Sai da tua terra, tua família e a casa de teu pai, e vai para a terra que eu te mostrar.” O interessante é que todas as vezes que Deus fala com Abraão sempre repete a promessa feita a ele, isto é, farei de ti uma grande nação. E hoje? Nós, com nossos serviços e carismas qual é a voz que queremos seguir.
A partir da inspiração que falei a pouco uma coisa é importante: escutar! Pode ser que esse verbo no mundo
de hoje esteja fora de moda, pois a sociedade que temos é cada vez mais dominada por uma cultura que não conhece momentos de parada. Esses momentos de parada são fundamentais na vida dos cristãos, pois são como que uma injeção de ânimo que a nossa vida e o nosso espírito recebem. Acredito firmemente que o Senhor não cessa de falar, no entanto, parece que a correria diária nos impede de escutar justamente aquilo que é o mais importante em nossa vida. É importante dizer que: a expressão de fé de Abraão vem pelo ouvir, no livro do Deuteronômio capítulo 5 temos Moisés reunindo o povo e dizendo: “Ouve Israel, as leis e os preceitos que hoje proclamo aos teus ouvidos: aprende-os e pratica-os cuidadosamente.” Assim, vemos que o ouvir não é uma coisa cansativa, pois sabemos que a iniciativa de falar é de Deus. Outro livro da Bíblia tem uma relação muito forte com o ouvir, isto é, no livro dos Provérbios temos por 33 vezes a repetição do verbo ouvir ou até mesmo escutar.
Gostaria de refletir ainda sobre o chamado de Abraão. É muito bom poder conhecer a história de homens e mulheres que souberam escutar. Se você pegar sua Bíblia pode observar que por seis vezes Deus diz que fará de Abraão um povo numeroso. Mas que grande multidão é essa? É a multidão dos filhos de Deus, daqueles que escutam a palavra do Senhor, daqueles que tem o ouvido de discípulo, que estão prontos a escutar o seu Senhor e a colocar em prática seus ensinamentos. Ah! Agora estou compreendendo. Parece que só saberemos como fazer, se primeiro sabermos o que fazer. É isso mesmo! Abraão se lançou na direção da proposta de Deus, escutou a voz e foi adiante. Assim, existe uma pergunta que está clara a nós e que precisa ser feita. Quais são as vozes que estamos seguindo? É a de Deus ou são cochichos que querem tomar o lugar da verdadeira voz.
Olhando para essa tarefa do cristão que é saber escutar, lembro daquela passagem do evangelho (Lc 9, 38-42) onde Jesus diz a Marta que Maria escolheu a melhor parte, isto é, aquela que não será tirada, pois enquanto Marta trabalhava sem parar, Maria escutava atentamente. Assim Jesus nos confirma que primeiramente é necessário escutar.  Dessa forma digo sem medo: vamos escutar mais, afinal se temos dois ouvidos é um sinal importante que nos diz: “quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna.” (Jo 5,24) Assim convido você a fazer um exercício durante esse próximo mês, seja em casa, na Igreja ou em um momento de oração, na sua oração pessoal ou comunitária diga sempre: “Senhor, que queres que eu faça?” Só aqueles que se colocam na atitude de ouvintes descobrirão a vontade de Deus em suas vidas. Lembro ainda das vezes que cheguei angustiado diante de Jesus eucarístico, nesses momentos fizemos um acordo: eu olhava prá Ele e Ele prá mim, eu não dizia nada e Ele no seu falar silencioso me fala que é no silêncio do nosso coração onde podemos encontrar o que é mais necessário para nós: sua presença. Presença essa que enquanto no olha não deixa de amar e de nos chamar, afinal, somos filhos de um Pai que quer apenas um minuto conosco.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O tamanho de nosso tesouro



Nestes dias de crise econômica vemos cada vez mais a urgência em salvar as economias atingidas por esta grande onda devastadora. O que ficou claro para nós é que muitas pessoas colocavam suas esperanças no dinheiro e as viram cair juntamente com seus corpos de grandes edifícios, isto é, muito dinheiro perdido mexeu com a cabeça de muita gente a ponto de cometerem suicídio. Mas você pode está se perguntado o motivo pelo qual começamos nossa reflexão falando sobre dinheiro. A justificativa é a seguinte: o que queremos chamar atenção é sobre as coisas que estamos elegendo como verdadeiro Tesouro de nossas vidas.
Seria importante dizer que essa reflexão surgiu justamente de um terço da misericórdia na própria
comunidade Ressurreição. Ao chegar na comunidade para fazer uma das minhas visitas, cheguei mesmo na hora do terço da misericórdia e começamos a rezar. Interessante que uma das primeiras coisas que eu vi na capela foi um pequeno baú perto do sacrário, assim veio no coração a seguinte frase: “Jesus é o nosso maior tesouro.” Claro que de início fiquei feliz mais em seguida pensei que deveria refletir sobre esse tema nesse mês. Dessa forma, estamos todos situados em relação ao motivo desta proposta do Senhor para nossas meditações durante este mês de Agosto onde a Igreja celebra as Vocações. Quem sabe se não é o momento oportuno para descobrirmos para qual tesouro queremos dedicar nossas vidas.
O tema do tesouro é bem conhecido na Bíblia, só em Mateus ele aparece 11 vezes. Assim convido a refletir o capítulo seis de Mateus e ver a riqueza que muitas vezes não sabemos que existe. Depois da oração do Pai nosso temos a recomendação de Jesus em ajuntar o nosso tesouro no céu. Mas o que é mesmo o nosso tesouro? Não queremos ser infantis e afirmar que são coisas, mas é o próprio Jesus. O papa Bento XVI, atento a essa cultura cada vez mais materialista que estamos vivendo, diz que “Deus não nos dá coisas, Ele nos da a si mesmo e só o nosso coração por mais orgulhoso que seja pode dizer que é ainda pouco.” Essas palavras do Papa nos questionam, pois as vezes deixamos passar despercebido que temos Jesus como nosso maior tesouro, como a maior pérola preciosa que temos, único bem maior de nossas vidas. Ah! Como seria bom que as pessoas tivessem Jesus como a maior herança que pudesse receber e deixar para alguém, já pensou se nossos parentes não nos tivessem introduzidos na experiência de fé na pessoa de Jesus Cristo. Temos que lhes agradecer de todo nosso coração!
Pois bem: eis o tamanho do nosso tesouro! Muito maior do que nós pensamos. O que seria de nós se não tivéssemos descobrido esse tesouro. Assim como não se lembrar das palavras de Jesus no Evangelho de Mateus (13,44) quando diz: “O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo.” Aqui fica para nós um questionamento: o que estamos deixando para traz para poder buscar esse tesouro? Claro que a nossa adesão a Jesus vai se dando de forma processual, isto é, cada vez mais vamos nos identificando com Jesus nosso tesouro. Dessa forma, Mateus ainda nos diz: O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. (13,45. 46) Te convido hoje a dar um passo muito importante na sua fé, ou seja, busquemos esse tesouro, pois como diz a canção: “Tu me deste um tesouro. Brilha mais do que o sol, não, ninguém mais o levará, porque está dentro de mim. Nada era o que eu tinha, Como um nada passou, tudo… tudo deixei porque,
não me falava de Ti.”  Ah! Como é bom saber que o verdadeiro tesouro nos levará ao encontro de Jesus. E sendo ele aquele que chama para o serviço na messe, vamos estar atentos para durante este tempo ouvir sua voz a nos chamar para primeiramente estar com ele e logo em seguida nos enviar na missão. Assim, cuidemos para que em momento algum deixemos de buscar o tesouro que nos é oferecido pelo Pai que está nos céus, seu único filho Jesus Cristo, a nossa maior herança, muito maior do que qualquer tesourinho que pode ser comido pelos ferrugens da vida. 

terça-feira, 30 de abril de 2013

“Vós sois a luz do Mundo” (Mt 5,14)


Antes de escrever este texto fui à capela do Seminário onde moro para fazer a minha oração. Ao chegar na capela no momento da oração tive uma inspiração sobre qual seria o tema deste pequeno texto. Isto mesmo: “vós sois a luz do mundo”, esta é a palavra para nós nestes tempos tão difíceis como os nossos, afinal de contas o tema da luz ainda está muito freqüente em nossas mentes e nos nossos corações, pois acabamos de sair de uma Semana Santa onde a Luz irrompeu as trevas e nos trouxe a certeza da Ressurreição.
Mas como esta palavra chega ao nosso coração? Como ela pode encontrar resposta na nossa vida de
cristãos? Essa palavra sobre a luz quer guiar o nosso passos nesta estrada que por vezes parece escura e solitária. No entanto, é a partir de sinais que vamos dando os passos necessários na nossa vida sendo, assim como Cristo Ressuscitado, luzes em meio a escuridão. É assim que nós Cristãos devemos ser, luzes em meio as trevas atuais. Aliás, o tempo da Páscoa que estamos vivenciando nos coloca diante de uma realidade bastante clara: somos filhos das trevas ou da luz? Claro que a Luz que caminha conosco não é um foguinho fraco, mas uma luz que ilumina até mesmo aqueles que agem na vida das pessoas fazendo com que essas pessoas se tornem outras luzes.
Hoje em dia há uma necessidade muito grande de definirmos a nossa identidade e acredito que a nossa identidade só será mais completa quando observarmos que nossa vida só tem sentido no relacionamento com Deus e com os irmãos. Tomara Deus que nós nunca percamos a  nossa missão pascal, a saber, o de morrer para ressuscitar com Cristo e assim leve consigo muitas almas para Deus, pois não podemos esquecer que no início do capítulo 28 de Mateus diz: “Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo.”
Assim, sempre haverá um sábado em nossas vidas onde tudo parece perdido e acabado. No entanto é importante lembrar que a palavra diz que o dia amanhecia, isto é, a luz começava derrotar as trevas até acontecer o grande clarão e a mudança de direção na vidas daquelas pessoas que achavam que tudo tinha terminado; as mulheres foram ver o túmulo acreditando que tudo estava acabado, mas ao chegar constataram a grande notícia: Ele ressuscitou e não está mais aqui! Tenhamos pois a coragem de gritar para tudo aquilo que gera a morte: Ele ressuscitou e não está mais aqui, a Luz venceu as trevas e disso nós somos testemunhas, pois no Cristo Ressuscitado encontramos a vitória da Vida sobre a Morte.
Em Cristo Jesus o Ressuscitado, Pe. Emanuel Rodrigues

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Eu te amo: eu também?


Uma das palavras mais usadas no nosso vocabulário é amor. Muito se fala em amor, tudo é amor,tudo é feito em nome do amor. Estranho tudo isso, pois mesmo entendendo-se amor como sentimento não colaboramos para a compreensão desta palavra que mais do que um sentimento é uma disposição interior. Não gosto quando as pessoas dizem perto de mim que o amor é um sentimento. Isso é muito pouco para definir o amor. Definir o amor por sentimento é esvaziar tudo o que de fato ele é, pois o sentimento é passageiro, fugaz e tem a tendencia dese perder com uma simples variação de humor.

Vou provar pra você da importância daquilo que estou falando. Geralmente quando uma pessoa fala para o
outro eu te amo, a resposta é imediata: eu também. Todavia, isso não é resposta. Eu também mesmo que queira confirmar não dá sentido algo que foi manifesto. Qual a razão das pessoas não corresponderem afirmando eu amo você também? Acho que já sei: é o medo de se comprometer. Todas as vezes que respondemos eu amo você também, nos comprometemos com aquilo que foi expresso, pois o amor não é um sentimento, não será sentimento. Ele é a disposição que cada pessoa tem de acolher o outro com suas belezas e com suas imperfeições.

É por isso que o amor não pode ser um sentimento, pois o sentimento esfria nos momentos de desgosto. O sentimento esquece os compromissos feitos, o sentimento afoga aquilo que sentimos pelo outro, pois ele mesmo não está seguro do que realmente é. A disposição não, acolhe, confia, celebra e ama. Na disposição não importa quem nos chega, ele é presença de Deus. Talvez a experiencia monástica tenha algo a nos ensinar, pois no mosteiro quando chega um hóspede é o próprio Cristo que ali chegou. É disposição não é sentimento.

Dessa forma peçamos a Deus que nos ajude a amar não como um sentimento,mas como uma disposição interior capaz de acolher aquele que nos foi ofertado pelo próprio Senhor, pois Ele se deixa encontrar naquele que está ao nosso redor.

sábado, 27 de abril de 2013

Um Escândalo que Permanece Atual



            Dentre as mais variadas expressões da nossa fé a dinâmica da páscoa é a que ainda nos nossos tempos arranca inúmeras opiniões. Assim, como no texto bíblico há quem se assuste com a notícia da ressurreição, pois graças ao ateísmo moderno plantado nas nossas cabeças por uma série de programas, leituras e até músicas, muitos perdem a noção do sagrado e aos poucos se esquecem de regar a planta que um dia foi semente depositada em cada um de nós.
            Outros, ainda se escandalizam pelo fato de Jesus, mesmo sendo Deus, não “fulminar” os seus algozes“Reuniram-se estes em conselho com os anciãos. Deram aos soldados uma importante soma de dinheiro, ordenando-lhes: Vós direis que seus discípulos vieram retirá-lo à noite, enquanto dormíeis. Se o governador vier a sabê-lo, nós o acalmaremos e vos tiraremos de dificuldades. Os soldados receberam o dinheiro e seguiram suas instruções. E esta versão é ainda hoje espalhada entre os judeus.”
quando os mesmos caçoam dele pendente na cruz. Isso por vezes é motivado pela ideia dominante que diz o seguinte: “bateu, levou”. Pobre de nós… Quando Cristo chama ao perdão por vezes caem na tentação: Desce da cruz se és o Filho de Deus. Diante disso, o fato é que desde o dia em que Nosso Senhor venceu as garras da morte, vemos no evangelho a tentativa de fazer da ressurreição uma mentira. Vemos em Mt 28, 12-15:
         Assim, desde que Jesus ressuscitou vemos a tentativa, ainda que fadada ao fracasso, de omitir esta verdade de fé procurando enganar as mentes mais simples. Hoje em nossos dias vemos as investidas de tantos setores que ainda tentam dizer que os discípulos roubaram o corpo do Mestre ou ainda que a ressurreição não passou de uma ilusão coletiva. O mais engraçado é ouvir que Jesus ressuscitou, pois está vivo na experiência de vida das pessoas. Isto seria mais um consolo do que uma verdade de fé. Preferimos ficar com São Paulo (1Cor 15,14-18) quando nos diz: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. Além disso, seríamos convencidos de ser falsas testemunhas de Deus, por termos dado testemunho contra Deus, afirmando que ele ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou (se os mortos não ressuscitam). Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, e ainda estais em vossos pecados. Também estão perdidos os que morreram em Cristo.”
         Dessa forma, caminhemos na luz da ressurreição, pois ela é a garantia de que não seremos confundidos nos momentos de escuridão. Ela será a garantia de que assim como o Senhor ressuscitou, nós também ressuscitaremos com Ele e para Ele.
Com a estima de sempre, Pe. Emanuel Rodrigues da Silva.
Twitter: @peemanuelsilva
Facebook: peemanuelrodriguesdasilva

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